quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MENINO DO RIO DOCE _ ZIRALDO


MENINO DO RIO DOCE

 E com o seu
 amigo morto
 nas águas
 do rio-irmão
 o menino aprendeu
 que assim vivem os rios.
 E o menino chorou
 um rio de lágrimas,
 alimento do rio
 que vai passando.
 Como tudo vai passar.

 O menino brincava no rio,
 o menino brincava com o rio
 como brincam os moleques
 parceiros do mesmo tempo,
 pois que o rio tem a idade
 de quem brinca, vive ou morre
 no rio
 que, passando sob a ponte,
 é o tempo feito de água.

 Vai indo o tempo, vai indo...
 vem o rio, o rio vai
 e o menino tem que ir.
 Cada um passa a seu modo.

 O menino
 foi crescendo
 como o rio,
 quando chove,
 só que água sem retorno.
 E só aí descobriu
 que, menino, olhava menos
 para o lado de onde vinha
 o rio descendo a serra.
 Seus olhos estavam sempre
 voltados para o poente,
 para onde ia o rio,
 flecha apontada prum alvo
 que o menino não via.
 E, no ar, uma pergunta
 nunca feita (todo dia):
 "Onde vou cravar meu rio?".

 O rio ensinou, porém,
 que, um dia, o menino
 ia dividir-se em dois
 e, do seu jeito, partir
 (pois que pelo rio
 vai-se para o mundo):
 os braços feitos braçada,
 os pés botados na estrada,
 a sua estrada é o rio.

ZIRALDO. In.: PRATES, Marilda. Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa: reflexão e ação. São Paulo: Moderna, 1998.


VISÃO CRÍTICA: FALA, LEITURA E ESCRITA

Registrando

          Estrutura do texto

  O texto Menino do Rio Doce é um poema.
  O poema tem versos.
  Cada linha do poema é um verso.
  A estrofe é formada pelo conjunto de versos. O conjunto de versos forma uma estrofe. As estrofes formam o poema.
  Há poemas que têm rima (final de palavra, no verso, com som igual a palavras de outros versos).
  Veja: dia - via
  Outros, não têm rima. São versos chamados livres.

 1. Quais as rimas que podemos encontrar no poema em questão?

 2. Podemos perceber, nas entrelinhas, que o menino do Rio Doce perdeu um amigo nas águas do rio-irmão. Como reagiu o menino diante dessa perda? Comprove sua resposta com versos do poema.

 3. Leia os versos da 2ª estrofe e comente-os.

 4. O rio segue o seu caminho. Vai encontrar o mar. O menino tem que ir. Ao encontro de quê? De quem?

 5. Explique o verso "Cada um passa a seu modo".

 6. Comente os cinco primeiros versos da 4ª estrofe. Que comparação faz Ziraldo no poema? Por que faz essa comparação?

 7. Que descoberta fez o menino? Que força contêm os versos "flecha apontada prum alvo que o menino não via"?

 8. "Onde vou cravar meu rio?" Você entendeu a mensagem, o contexto da pergunta? Você já se fez essa pergunta? Sim ou não? Como isso aconteceu? E que respostas você obteve?

 9. Na última estrofe, o autor mostra o amadurecimento do menino. Que versos são mais fortes para demonstrar isso?

 10. Observe:
 rio : braçada
 mundo : pés na estrada
     É o que os últimos versos nos fazem visualizar.
     Comente esses versos e conclua sobre o texto.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

IDENTIDADE


          Identidade

 Às vezes, num fim de tarde,
 Não sei porque, eu me sinto assim,
 Feito alguém sem identidade,
 Parece até que eu me perdi de mim,
 Nas ruas dessa cidade,
 No meio desse vai-e-vem sem fim,
 Buscando minha verdade
 Sem saber pra onde vou, nem de onde eu vim.

 Então, eu parto em busca da nascente,
 Onde brotei, riacho de água clara,
 E vou regar a flor do novo amor
 Que no meu peito o coração prepara.

 Peço carona a um pé-de-vento
 Que passe onde cresce a açucena
 Pra aprender como se rouba o cheiro
 Da maciez de uma pele morena.

 Às vezes, num fim de tarde... (refrão)

 Então, eu deito à sombra da mangueira,
 Como se fosse fim de primavera,
 Pra que a boca, com o gosto do fruto,
 Saiba a doçura que a alma espera.

 Vou me banhar lá na cachoeira,
 Véu de noiva branco como o linho,
 Para lavar do peito toda a mágoa,
 Da pele, o pó que trago do caminho.

 Às vezes, num fim de tarde... (refrão)

 Mas eu bem sei que a minha identidade
 Mora em meu canto, verso e melodia,
 Mora na moça que eu beijo de leve,
 Como uma flor que o vento acaricia.

 Mora nas asas do meu pensamento
 Quando liberta a suave rebeldia
 De quem ainda crê, seja possível
 Ganhar o pão, sem perder poesia.

Hardy Guedes.


2º texto

          Como diria Dylan

 Ei você que tem de oito a oitenta anos
 Não fique aí perdido feito ave sem destino
 Pouco importa a ousadia dos seus planos
 Eles podem vir da vivência de um ancião
 Ou da inocência de um menino
 O importante é você crer
 Na juventude que existe dentro de você

 Meu amigo meu cumpadre meu irmão
 Escreva sua estória pelas suas próprias mãos

 Nunca deixe se levar por falsos líderes
 Todos eles se intitulam porta vozes da razão
 Pouco importa o seu tráfico de influências
 Pois os compromissos assumidos com o povo
 Ganham subdimensão
 O importante é você ver
 O grande líder que existe dentro de você

 Meu amigo meu cumpadre meu irmão
 Escreva sua estória pelas suas próprias mãos

 Não se deixe intimidar pela violência
 O poder da sua mente é toda sua fortaleza
 Pouco importa esse aparato bélico universal
 Toda força bruta representa nada mais
 Do que um sintoma de fraqueza
 O importante é você crer nessa força incrível
 Que existe dentro de você

 Meu amigo meu cumpadre meu irmão
 Escreva sua estória pelas suas próprias mãos

Zé Geraldo.

Refletindo e registrando

  Para que você possa se expressar com frases completas, corretas, com coesão textual (uma ideia com começo, meio e fim) e para que suas ideias tenham sentido, consistência e conteúdo é bom acostumar-se a fazer o registro de seus pensamentos.
  Assim, na hora de expô-los, você não perderá a sequencia de seu raciocínio.

Comentando

 1. A letra da música de Hardy Guedes introduz o tema identidade de forma a levar-nos à reflexão.
     Quantos jovens, adolescentes, sofrendo modificações físicas e psicológicas, não se sentem assim como falam os quatro versos iniciais?
     Na sua idade, com as mudanças que vão acontecendo e "porque já estavam ficadas prontas", segundo Guimarães Rosa, você também sente insegurança? Por quê? Tem medos, receios? É um mundo desconhecido? Argumente.
 2. Na 2ª estrofe, a personagem reage. O que significa ir em busca de sua nascente? E regar a flor do novo amor que o seu coração prepara? Opine e justifique.
 3. Os versos da 3ª estrofe indicam o despertar para o amor. E isto é dito de forma muito poética. Comprove.
 4. Que relação tem o fruto da mangueira com a doçura da alma de um jovem que espera?
 5. Na 6ª estrofe há uma comparação. Qual é ela? Comente.
 6. O ato de banhar-se, que, aqui, tem sentido figurado, significa deixar uma fase da vida para trás. Você sente isso? Como? Quando?
 7. Onde está a verdadeira identidade do poeta? E o que você entende por identidade?
 8. Na letra da música de Zé Geraldo já nos deparamos com a continuidade dessa transformação que acontece com as pessoas: o que fazer com a vida aos 8 ou aos 80 anos? E é a partir daí que vamos refletir:
 a) A inércia, representada pela "ave sem destino", não leva a nada e a ninguém. O que é importante para o ser humano independente de idade e identidade? O tamanho da ousadia de cada um influi no desenrolar da vida? Justifique.
 b) Primeiro: Somos nós que escrevemos nossa própria história ou existe um destino traçado para cada um de nós? Argumente. Segundo: Escrever a sua história? Como? De que forma?
 c) Na 3ª estrofe encontramos um alerta. A vida não é feita só de fantasia, alegria e bonança. Ela também é violenta, rude, cruel, parecendo injusta. E o que fazer diante de fatos como drogas, bebidas, libertinagem? (Procure no dicionário a diferença entre liberdade e libertinagem.)
 d) Nada é tão forte quanto sua crença em você! Na fortaleza de sua mente. Mas toda crença, toda fortaleza precisa ser alimentada. De que modo os jovens podem fazer isso?
 e) Quantas vezes você já ouviu a expressão "Qual é o grilo"? Os jovens sabem lidar com seus grilos? Os adultos têm alguma participação nisso? Eles são importantes? Como? Quando? Comente.
 f) Zé Geraldo tem um refrão em sua música. Por que ele insiste nessa ideia contida em seus versos repetidos? Você descobriu? Fale sobre isso.
 g) Emita um julgamento de valor. Releia a frase de Guimarães Rosa. Você já conhece um pouco de sua linguagem. Assim, comente-a e conclua.


PRATES, Marilda. Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa: reflexão e ação. São Paulo: Moderna, 1998.

MARCARAM MINHA VIDA











sábado, 19 de novembro de 2011

A NARRAÇÃO

LAÇOS



          Laços

 Laços de fita?
 Veias azuis.
 Laços que ligam
 o norte e o sul.

 Juntos os rios
 vales e cumes.
 As veias unem
 velho e menino.

 Ouro de algemas
 brilha no escuro
 prendendo os tenros
 aos sábios pulsos.

 No vinho novo
 da mesma vinha
 sente-se o gosto
 do antigo vinho.

 Raízes, caules,
 uvas e folhas
 enredam, tramam
 confusas sombras:
 cabeça loura,
 cabeça branca.

 Dos dois extremos
 por laços tênues
 como se entendem
 o avô e o neto!

 Gracioso idílio
 que se repete:
 sobem telhados
 e miam gatos,
 rolam tapetes,
 - falta de siso,
 falta de siso
 com muitos risos.

 Dadas as mãos
 tudo permutam:
 mesmo caminho,
 mesmo tamanho:
 neto, netão,
 avô, vozinho.

 Laços de fita?
 Veias azuis.
 Laços que ligam
 o norte e o sul.

O menino poeta, Henriqueta Lisboa.IN.:PRATES, Marilda. Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa: reflexão e ação. São Paulo: Moderna, 1998.
 
1. Quem representa o norte e o sul na 1ª estrofe?

2. Henriqueta Lisboa diz que velho e menino estão juntos. E faz uma comparação. Qual?

3. Comente a 4ª estrofe.

4. Em que versos fica claro que avô e neto se entendem muito bem?

5. Você gosta de conversar com pessoas mais velhas? Justifique sua resposta.

6. Seus avós ainda são vivos? Fale sobre eles. Se você não os tiver, comente sobre os outros avós com os quais você tenha contato por intermédio de seus amigos.

7. Hoje os jovens têm mais liberdade. O que a liberdade traz consigo?

8. Como você usa sua liberdade?

9. Você pensa só em você mesmo? Ou já está se abrindo para uma dimensão social que inclui o outro?
10. Você recebe informações e ideias de fontes muito diferentes: de seus pais, de seus professores, dos livros que lê, da televisão, de jornais e revistas. Muitas, divergentes. Quem está certo?

SUJEITO E PREDICADO_EXERCÍCIOS

MAL X MAU

JOÃO GUIMARÃES ROSA


João Guimarães Rosa nasceu em Minas Gerais, em 1908, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1967. Pelas inovações que introduziu na linguagem literária, é considerado um marco na história da nossa literatura. Exerceu, também, cargo de diplomata.
  Partindo de elementos regionais - dedicou-se a escrever sobre o homem dos sertões de Minas Gerais - aprofundou-se na sondagem dos problemas que inquietam o ser humano de qualquer lugar e tempo - o sentido da vida, a existência do bem e do mal, a idEia de Deus -, conferindo assim uma dimensão metafísica à sua obra.
  Na elaboração de seu estilo, utilizou vários processos, como a criação de palavras, o aproveitamento do linguajar regional e a exploração dos aspectos sonoros da linguagem, impregnando sua prosa de elementos poéticos.
  Extraindo do regional matéria para a criação de uma obra de sentido universal, revigorou a literatura brasileira, firmando-se como um dos escritores mais importantes da segunda metade do século XX.
  Obras: Grande sertão: Veredas, Sagarana, Primeiras estórias, Tutaméia, Estas estórias, Corpo de Baile.

Adaptado de Estudos de literatura brasileira. Douglas Tufano. In.: PRATES, Marilda. Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa: reflexão e ação. São Paulo: Moderna, 1998.

SUJEITO E PREDICADO

PALAVRAS NONSENSE 1

Esta é uma atividade para ajudar a minimizar as deficiências leitoras dos alunos de Ensino Fundamental 2. Deve-se orientar os alunos que as palavras nonsense possuem a mesma quantidade de letras da palavra correta, bem como a mesma classe gramatical, tempo verbal, gênero e/ou número. Como o gato e o rato se tornaram amigos nonsense
View more documents from evilane.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CLASSES GRAMATICAIS

MISTÉRIO? MISTERIOSO AMOR

Mistério? Misterioso amor

Minha neta e eu conversávamos:
─ Nona, a gente implica com o modo de vocês falarem. São sempre donos da bola. Este passa para aquele, pronto, e não dão vez para os calouros. A gente pode errar no chute, não pode? Todos acertam? Até mesmo o rei errava, o Pelé. Diga com franqueza, vocês, os coroas, são donos da verdade? Não erram nunca?
─ Já que você falou comigo com tal franqueza, também quero ser leal. Não somos donos da verdade. Absolutamente.
─ Ufa, até que enfim. Pô, pelo menos um veterano perde a bola e reconhece sua falha!
─ Como vocês, nós também temos nosso ponto de vista, muitas vezes divergente, e eu cheguei a uma conclusão.
─ Qual, nona? Vamos ver se bate com a minha.
─ Há três correntes neste mundo redondo como uma bola.
─ Pô, explica melhor, minha cuca está fundida.
─ Tome nota, primeira corrente a dos conservadores, daqueles que sentam comodamente e dizem: daqui não saio, daqui ninguém me tira.
─ Essa é a dos coroas.
─ Não somente nossa, é de todos aqueles que usam viseira como os burrinhos das caçambas. Da segunda corrente, a maior, dela fazem parte os "Maria vai com as outras". Você diz "a" e eu confirmo com a cabeça, nem preciso abrir a boca. Pensar? Por quê? Se meus amigos pensam por mim.
─ Puxa, nona, você tem razão, sabe? O colégio tá cheio dessas "Marias" que ficam na turminha escutando e tão sempre do lado daqueles cujo papo é maior. E a terceira? Essa nem posso imaginar. Que corrente será essa?
─ É formada pelos que se questionam, que procuram encontrar o caminho, a chave do tesouro. Estou acomodado? Estou me renovando? Estou buscando a verdade ou aceitando aquilo que me propõem como sendo? Tenho coragem de sair conscientemente do aquário, da gaiola? Tomar conhecimento de que nosso mundo é grande, percorrê-lo. E parar; me abrir, dar-me possibilidade a novas ideias, mas...
─ Daí, nona, já vem o conselho, né?
─ Não, a conclusão, isto sim, do que falo. Posso ou não posso concluir? Virge! Você quer é dar porretada na cabeça dos coroas. Isso também é preconceito, sabe?
Ela dá risada.
─ Não é você que afirma: gato escaldado tem medo de água fria?
─ Isso é verdade em parte. Acontece que nem todos, e nem sempre se emendam.
─ Ora, nona, o que a gente não gosta mesmo é de ouvir falar assim: faça isso, faça aquilo, isto tá errado, isto tá certo. Pô, deixem a gente fundir a cuca, né? Depois conserta ela.
─ Sim, às vezes, outras vezes acontece como aconteceu com minha panela de pressão.
─ Que aconteceu com ela?
─ Fundiu tanto que não teve conserto, desmantelou toda.
Ela ficou pensativa, devia estar solucionando.
─ Uma última questão: é, o diálogo é importante, deve mesmo ser a chave do segredo.
─ Naturalmente - completo a ideia -, o homem tem sua força oculta, seu poder de subir à tona, de dar um pulo e escapar do carro, mas, às vezes, tudo isso falha; quantas garotas por aí sem encontrar finalidade na vida que levam.
─ Mora, nona, vou sacar o assunto. Depois a gente conversa, tá? Tchau, bacana o que você disse.
MOTT, Odette de Barros. Mistério? Misterioso amor. In.: PRATES, Marilda. Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa: reflexão e ação. São Paulo: Moderna, 1998.

1)     Quem é a personagem que narra o fato? Comprove com uma frase do texto.
2)     A neta diz: "Até mesmo o rei errava..." O que se infere desse pensamento?
3)     O que os jovens também têm, segundo o texto?
4)     Durante o diálogo, a neta se mostra "aberta", sem preconceito? Comprove com uma frase do texto.
5)     Que características você acredita que apresentam os conservadores?
6)     Quais as principais características dos "Maria vai com as outras"?
7)     Que nome você daria aos que pertencem à terceira corrente?
8)     Quem são "Aqueles cujo papo é maior"? São os donos da situação, os que falam muito ou, finalmente, os que sabem falar? Escolha sua resposta, enriquecendo-a com uma justificativa.
9)     A expressão "sair do aquário, da gaiola" pode ter três forças significativas: libertar-se, crescer, ter novas ideias. Qual delas lhe parece a mais sensata e correta? Por quê?
10)  Nona usa uma comparação para o "conserto da cuca". Indique-a.
11)  Qual a chave do segredo entre os veteranos e os calouros?
12)  A neta aceita as ideias da avó sem contestá-las? Comprove sua resposta.
13)  É provado que os veteranos, através de suas atitudes, cerceiam a liberdade dos calouros? Retire um exemplo do texto que comprove ou não essa posição.
14)  Sobre as características da avó, responda aos itens abaixo e a cada resposta dada, cite uma ou mais frases do texto que justifiquem sua opção e opinião.
a)     Ela é uma pessoa sensível?
b)    Sabe ouvir ou demonstra prepotência?
c)     Mostra-se inteligente e comedida?
d)    Ou é uma pessoa indiferente, que não se preocupa com os outros?
e)     Lealdade e franqueza fazem parte de sua personalidade?
f)     É careta ou amiga e maleável em suas ideias?
15)  Agora, responda às perguntas sobre a neta, não se esquecendo de justificar com fragmentos do texto.
a)     É uma moça questionadora, demonstrando ter senso crítico?
b)    Ou é impulsiva, demonstrando fraqueza?
c)     É preconceituosa ou inteligente para ouvir e tirar a força das palavras que lhe podem ser úteis?
16)  Em sua opinião, os jovens sempre têm razão?

17)  Você concorda que os mais velhos sempre têm razão pela experiência e sabedoria de vida?

18)  Você acredita que muitos pais se agarram às suas fórmulas intocáveis e não admitem o diálogo?

19)  Alguns pais se sentem "desatualizados" e renunciam tomar qualquer iniciativa, aceitando passivamente todas as imposições dos filhos?

20)  Existem filhos que se submetem ao “modus vivendi” que lhes é imposto?

21)  Há os jovens que contestam toda e qualquer iniciativa dos pais?

22)  Há pais e filhos que descobriram a "chave do segredo": o diálogo e o respeito à individualidade de cada um?

23)  Todo homem tem a sua força oculta. Que força é essa?

24)  O que é o diálogo? Responda e argumente cada item, justificando seu posicionamento.

a)     É o direito de impor aos outros as suas ideias.
b)    É um monólogo, em que só um tem o direito de falar, sem ter o dever de ouvir.
c)     É uma abertura interior, em que procuramos ouvir e temos o direito de manifestar nossa opinião.

25)  Você se posiciona criticamente diante de sua lógica ou se julga "dono(a) da verdade"?

26)  Você acredita que está havendo diálogo quando os pais dizem "Mais tarde você vai entender" e os filhos rebatem, dizendo "Isso é caretice"? Justifique.

27)  De que os jovens não gostam nos velhos?

28)  Como você considera os conselhos das pessoas mais velhas? Justifique.

29)  O que você entende por renovar-se?

30)  De acordo com o que diz o texto, em qual das três "correntes" você se enquadra? Por quê?

31)  A partir do texto:

a)     A que conclusão você chega sobre o relacionamento entre jovens e velhos?
b)    Que conselho você daria a um jovem considerado rebelde?

32)  Explique o sentido dos fragmentos abaixo.

a)     São sempre donos da bola.
b)    Pelo menos um veterano perde a bola e reconhece sua falha.
c)     Não dão a vez aos calouros.
d)    ... dela fazem parte os "Maria vai com as outras".
e)     ... procuram encontrar a "chave do tesouro".
f)     "Gato escaldado tem medo de água fria."
g)    Vou sacar o assunto.
h)     Minha cuca está fundida.

33)  Substitua as palavras destacadas por sinônimos ou expressões sinônimas.

a)     Diga com franqueza.
b)     Há três correntes neste mundo...
c)      Corrente dos conservadores.
d)     Estou me renovando?
e)      Isso também é preconceito, sabe?
f)      Ela ficou pensativa, devia estar solucionando.

34)  Recorra ao dicionário e procure o significado para as palavras conselho e conclusão. Em seguida, para mostrar sua aprendizagem, forme frases com as duas palavras, fazendo-as adquirir força na mensagem.

35)  Com os antônimos das palavras abaixo que você vai encontrar no texto, forme frases.

a)   Acertar
b)   Desleal
c)   Menor
d)   Fechar
e)   Nega
f)    mentira

36)  Observe como uma palavra pode ter significados diversos, dependendo da frase em que se encontre.

coroa:
                        velho (na gíria);
                  • grinalda;
                        • de louros - a vitória;
                        • de espinhos - tormento;
                  • superfície plana entre dois círculos concêntricos.

A isso chamamos polissemia.

Forme duas frases em que a palavra coroa tenha sentido diferente.